sábado, 19 de dezembro de 2009

Força.

Pode-se estar no
Céu mais brilhante,
E num susto vir-se rastejar
Na lama que alimenta
O ser mais insignificante.
É a sorte de ser pessoa
Ou o azar de ser gente?
Pode o mundo ser diferente
Ou é impressão nossa?

Rasgo um risco invertido,
Sobre o doce mar que me
Embala num suspiro,
Leve e puro...
É o melhor do pior que
Podia fazer deveras,
Mas poderão as feras
Continuar a gritar?
Aquelas feras que me
Agarram ao mais
Profundo e me fazem
Felizmente chorar?

Talvez sim, vou esperar.
O mundo há-de tomar
Uma decisão por mim;
Já que não passo de
Um jardim que
A Flor quer alcançar!

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