segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Grito .

Grito,
Esse teu grito.
De voz doce
Quem em minha alma
Acerta em cheio,
Afasta o rosto morto
Que meu coração teme.

Grito, esse sol sereno, cristal,
Envolve-me em tudo.
Faz partir o animal.
Deixa-me cair num segundo.
Atraí desde o mais banal
Até ao que em mim se constitui.

Mais forte e poderoso,
Esse teu grito fatal.
Amor puro, grandioso,
Aura celeste mortal.
Queres acabar com o mal
Ou começar de novo?

Esse teu grito divinal
De voz doce e tal corpo.
Arrebata-me! Não tem mal!
Um gesto meu,
Um grito teu,
O amor pouco a pouco

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