quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Rodar à chuva.


"Roda. Roda outra vez. Não, eu não me vou rir de ti. Apenas vou sorrir. Obrigado por me teres escolhido para te ver andar à chuva. Ou melhor, obrigado por me quereres contigo. Vou dançar ao pé de ti. Os meus pés não terem sido desenhados para dançar. Mas não quero saber! Os meus lábios foram desenhados para te beijar, é o suficiente. Que a chuva não pare, senão tudo deixa de fazer sentido.
Grita palavras, Suspira sentimentos. Eu farei o mesmo. Criaremos a nossa atmosfera, mas só nossa! Apenas nós sobreviveremos nela, devido ao que significa para nós. Continua, vá roda! Tens frio? É das gotas... refrescam a nossa alma. Bem dançar à chuva é bem infantil. Mas que importa? Não me interessa se sou criança ou não, apenas quero baloiçar e rodar aqui, ao pé de ti. Ser feliz. Isso sorri para mim! Sorrimos os dois... Anda, vem comigo. Vamos para o cimo daquele monte. Não tenhas medo eu vou contigo. Vamos ver como fica a chuva sem nós (ou nós sem estarmos a chuva).
Vem, não quero rodar, quero-me é lembrar dos momentos que passei a rodar, contigo."

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